Trombo mural na aorta

Trombo mural na aorta: o que é, causas e tratamento

Você sabe o que é um trombo mural na aorta?

O  trombo mural na aorta é o trombo que se liga à parede do vaso na  ausência  de  alterações  estruturais  (doença  aterosclerótica ou aneurismática) ou de fontes cardioembólicas. Por ser uma entidade muito rara na ausência de doenças subjacentes, é fundamental a pesquisa de estados de hipercoagulabilidade, doenças aórticas inflamatórias, infecciosas ou familiares.

Os trombos estão localizados principalmente na aorta descendente e, menos comumente, no arco aórtico ou na aorta abdominal. 

Qual a causa do trombo mural na aorta?

A  etiologia  do  trombo mural em uma aorta  macroscopicamente  saudável  não  se  encontra  totalmente  esclarecida. De qualquer maneira, devem ser descartadas causas que justifiquem seu aparecimento. Condições associadas que promovem a formação do trombo são a presença de neoplasias, estados de hipercoagulabilidade, causas iatrogênicas (como cateterismo aórtico), distúrbios infecciosos e genéticos da parede aórtica.

Várias  publicações  demonstram  que fatores genéticos e trombofilias estão associados com a  formação  de  trombos  arteriais  sendo  fundamental  que 

todos os achados de trombos murais  sejam sujeitos a estudo de coagulopatia.

O tumor primário da aorta é muito raro sendo o sarcoma  aquele  mais  prevalente.   Por  outro  lado,  o trombo mural  pode  ser  a  forma  de  apresentação  de  malignidade  oculta.  

Existem publicações que estabelecem uma relação  provável  com  quimioterapia,  particularmente  com  a cisplatina.

Adicionalmente, a  doença  de  Behçet  deve  ser  lembrada  na  avaliação  da  etiologia  de  trombo  mural  em  artérias não-ateroscleróticas. Prevalente em países ao redor do Mar Mediterrâneo, esta entidade é uma vasculite inflamatória.  

É importante salientar, que alguns estudos demonstraram, em avaliação histológica do trombo mural,  a presença de placas ricas em colesterol (sem lesões calcificadas na angioTC pré-operatória). Isso sugere  que  a  aterosclerose  poderá  ter  adicionalmente  uma contribuição para a patogênese do trombo mural.

Qual a apresentação clínica do trombo mural na aorta? 

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O trombo mural pode ser sintomático ou diagnosticado como achado incidental. Os sintomas estão relacionados principalmente à localização do trombo.

A apresentação clínica típica é com os sintomas/sinais de embolização arterial periférica.

Sua embolização para o cérebro induz a eventos cerebrovasculares. Além disso, pode causar isquemia mesentérica no intestino,  infarto renal, infarto do miocárdio, infarto pulmonar, entre outros. Sua presença na parte distal do vaso pode induzir isquemia, que pode resultar em perda do membro.

Como realizamos o diagnóstico do trombo mural?

Várias modalidades podem ajudar no diagnóstico, mas o método de escolha para o diagnóstico de trombos murais é a angiotomografia ou ressonância magnética, sem  necessidade  de  recorrer  a  procedimentos invasivos.

. Essas ferramentas são as melhores para determinar a localização e a extensão dos trombos murais. Apesar de terem o custo alto, são úteis para determinar a extensão e prognóstico da doença. A ecocardiografia transesofágica (ETE) é outra opção útil no diagnóstico de trombos no ventrículo esquerdo e ateroma aórtico, especialmente na aorta ascendente. No entanto, tanto a ressonância quanto a angiotomografia são mais sensíveis que a ETE na detecção do trombo em toda a aorta torácica. Além disso, ambos os métodos são geralmente bem tolerados. Outras modalidades, como ultrassonografia intravascular ou tomografia de coerência óptica, abriram uma nova era na definição de trombos.

Existe tratamento para trombo mural na aorta? 

Como dito anteriormente, o objetivo do tratamento  é reduzir o risco de eventos embólicos como acidente vascular cerebral, infarto do miocárdio e embolia pulmonar. No entanto, devido  à  sua  raridade  e  variabilidade  clínica,  não existe  um  consenso  definitivo  quanto  à  melhor  forma terapêutica.

Realizamos a estratégia  terapêutica analisando alguns fatores: localização  do  trombo, sintomas clínicos,  comorbidades  inerentes ao doente e preferência individual do médico.

Uma avaliação cuidadosa e individual  de  cada  caso  permite a  decisão  entre  terapêutica  invasiva  ou  conservadora.  

Tratamento medicamentoso

A anticoagulação a longo prazo é considerada por alguns autores a terapia  de  primeira  linha  mais  amplamente  aceita, principalmente nos pacientes assintomáticos. Nos casos sintomáticos, dada a elevada taxa de falência e o  potencial  para  complicações  graves,  reserva-se  a anticoagulação como monoterapia para aqueles cuja cirurgia não seja viável devido a estados infecciosos ativos ou comorbidades significativas.

A  duração  da  terapêutica  com anticoagulante oral  também não tem um consenso. Geralmente, mantem-se a anticoagulação até  haver  resolução  completa  do trombo ou por tempo indeterminado.

A  principal desvantagem do tratamento conservador parece ser  a persistência do trombo e a taxa de recorrência, descrita entre 25% e 50%.

Tratamento cirúrgico

Entre as indicações relativas para intervenção cirúrgica encontram-se a contraindicação para anticoagulação a longo prazo, falência do tratamento conservador e presença de trombo com caraterísticas associadas a elevado potencial de embolização. 

No entanto,  a  seleção  dos  doentes  que  são  candidatos  a cirurgia  e  a  escolha  do  melhor  método  cirúrgico  continua  incerta.  

Dentre os procedimentos cirúrgicos incluem:  trombectomia, ressecção segmentar da aorta, tromboaspiração e endoprótese endoluminal.  

Procedimento endovascular

As  técnicas endovasculares são consideradas o método de escolha para os  trombos  localizados  na  aorta  torácica  descendente  e aorta infra-renal. Aparenta  ser  mais  eficaz  na redução  da  embolização  recorrente  quando  comparado 

com a anticoagulação isolada, associada a menor taxa de complicações

peri-operatórias quando comparadas com a trombectomia cirúrgica. Mas apesar de ser uma técnica minimamente invasiva, deve-se atentar para o risco de embolização distal por meio da manipulação do fio e implantação do stent. Por isso, alguns autores sugerem

o uso de certas técnicas para evitar tais complicações, como a aortografia por via subclávia

 para visualização da sombra do trombo, ultra-som intravascular, oclusão temporária do balão de vasos viscerais selecionados e uma zona de vedação de pelo menos 2 cm

proximal e distal ao trombo.

Logo, quando viável, a cobertura endovascular do trombo aórtico com stents parece ser um procedimento eficaz e seguro. Mas em caso de localização atípica ou trombo muito grande, deve-se optar por outro método cirúrgico.

Cirurgia

Em pacientes com eventos embólicos e uma grande carga de coágulos, cirurgia aórtica aberta por trombectomia, endarterectomia aórtica ou substituição pode ser considerada. A terapia cirúrgica aberta pode ser considerada a estratégia adequada em um grupo seleto de pacientes como: pacientes com alta carga de coágulo  que exigiria extensa cobertura endovascular ou  pacientes com alto risco de embolização se tratado exclusivamente com terapia endovascular. 

Naqueles trombos localizados na aorta visceral,  associado à provável existência de isquemia mesentérica  , a atitude mais amplamente aceita  é laparotomia  exploradora  associada  a  trombectomia  aórtica.

Os trombos associados a apresentação mais aguda e trombose mais extensa poderão ser submetidos preferencialmente a uma abordagem cirúrgica mais agressiva.

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Dr. Alexandre L. S . Avellar Fonseca – Cardiologista